A constituição de 1891 inaugurou
a orientação da República no Brasil em 24 de fevereiro daquele ano
e vigorou até 1932.
Essa constituição adotou a
República Federativa com sistema institucional, liderado por um regime
político presidencialista, onde a população escolhia os representantes dos
municípios, estados e federações por meio do voto direto. Os 20 estados
passaram a ter autonomia podendo eles empreender medidas próprias nos setores
jurídicos, fiscal e administrativo onde houve também separação entre o estado e
a igreja.
O poder executivo era exercido
pelo presidente da república, nos estados pelo presidente estadual, o
legislativo era dividido entre duas classes, câmara dos deputados e
senado.
Os representantes do legislativo
eram escolhido pelo voto direto no estado ; o poder legislativo
o poder judiciário era assumido pelo supremo tribunal federal.
O sistema eleitoral concedia
direito ao voto universal masculino não secreto a maiores de 21 anos e que
fossem alfabetizados.
O abandono do regime censitário
durante a monarquia modificou o universo aos cidadãos votantes.
As condições de educação nacional
eram péssimas e fazia com que a exigência na alfabetização deixasse muitos
brasileiros alheios ao pleito.
O voto não secreto era um dispositivo
que impedia o exercício autônomo das escolhas políticas; notamos que democracia
no Brasil não resultou de uma ampliação do direito da participação política.
Vemos que a democracia pela nova
constituição abriu portas para que os cafeicultores assumissem o controle das
instituições políticas nacionais, posteriormente presenciaríamos o predomínio
das oligarquias.
Bibliografia:bainey.com.br
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