Muitos brasileiros foram perseguidos e até presos por
tentarem expor suas idéias, à população, idéias essas que iam contra o regime
imposto na época pela ditadura militar, o governo controlava a população
brasileira, fazendo-os acreditar que essa repressão era um argumento de defesa
contra o perigo comunista.
Várias foram as pessoas presas e
até exiladas porque não podiam expor suas idéias, sejam através de livros, de
jornais, meios de comunicação, como rádio, televisão etc.
Entre
1968 e 1978 mais de 600 filmes, 500 peças teatrais, vários livros e assuntos
escolares foram proibidos pela censura. Mas no campo da produção cultural quem
mais sofreu com a repressão foi a Música Popular Brasileira, tratada pelo Estado como causadora de mal
à população, ofensiva às leis, à moral e aos costumes. A música tem uma
capacidade própria de tomar o subconsciente das pessoas e propagar idéias, foi
justamente o que causou maior atenção dos censores com os compositores, muitas
vezes as músicas eram barradas apenas pelo título escolhido por seu criador.
Muitos autores foram presos ou expatriados, discos foram vetados ou recolhidos
e algumas canções permaneceram desconhecidas do público.
É exatamente por isso que ela é muito mais eficaz: pois
usa a máscara da “democracia”. Tem-se a ilusão da liberdade, e a mídia
corporativa colabora decisivamente para que isso se mantenha: por sua
insistência em apresentar-se como “imparcial” – utilizando-se de uma nebulosa
entidade chamada “opinião pública” para justificar o viés dado a cada notícia
–, é vista como “autoridade” por muitas pessoas, logo, detém um poder simbólico
sobre elas, que só acreditam que determinados acontecimentos são reais se
noticiados em certos jornais ou revistas.
Como
já disse, a censura era política, pois era fruto do abuso do poder político.
Hoje, ela é econômica devido ao abuso do poder econômico. Elegemos
parlamentares, prefeitos, governadores e até presidentes, mas a maioria deles
se submete à vontade de grandes corporações e organismos como o FMI – e não nos
é dado o direito de escolher quem comanda tais entidades.
A repressão aos intelectuais da época é intensa,
após a Faculdade de Filosofia ser metralhada, vários de seus professores são
demitidos entre eles o arquiteto Oscar Niemeyer, o sociólogo Josué de
Castro, o economista Celso Furtado, os educadores Anísio Teixeira e Paulo
Freire, após essa investida, a polícia militar invadiu a Universidade de
Brasília, que perde 210 professores, 1500 jornalistas são
demitidos. Herivelto Martins, Mario Lago, Jorge Goulart, Wanda Lacerda,
Dias Gomes, Nora Ney, Oduvaldo Viana, Paulo Gracindo e Jorge Veiga são alguns
dos artistas perseguidos.
O "início dessa
barbárie", aconteceu devido à Lei de Segurança Nacional, que
transformava todos aqueles que não concordavam com o governo em "Inimigos
do Estado", e possivelmente a favor da "Ameaça Comunista".
A interpretação de Liberdade,
terminava, onde começavam os Atos Institucionais (medidas e leis para controlar
uma possível situação, que estivesse fora de controle), que eram a única saída
para conter a população, ansiosa para escolher seus governantes pelo voto
direto.
Suas idéias foram expostas;
sem dúvida, houve um crescimento da economia; seus fatos ficarão para sempre na
história do país e na lembrança dos familiares de vários desaparecidos
políticos.
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